Síndrome do Impostor

Síndrome do Impostor

Nos últimos meses, tenho recebido inúmeros inbox com a pergunta: o que é a Síndrome do Impostor?

Bom, aí vai uma explicação rápida sobre esse assunto para te situar e ajudar a aprofundar o seu conhecimento.

A Síndrome do Impostor surgiu como fenômeno na década de 70. Pauline Clance encontrou este termo para explicar como se sentem profissionais bem-sucedidos que destroem suas carreiras e vidas.

70% dos profissionais mais influentes do mundo podem ser vítimas deste fenômeno.

As maiores vítimas são as mulheres.

Digo fenômeno porque síndrome é um termo psiquiátrico, e este não é um diagnóstico médico.

O que acontece com estes profissionais de sucesso?

Como eles não creditam seu sucesso à sua inteligência, competência e habilidade pessoal, e sim a algum tipo de sorte ou outra coisa qualquer, esses líderes incríveis, começam a procrastinar, ter uma performance irregular, a se humilhar, esconder em momentos cruciais, fazer mudanças bruscas para fugir do sucesso e se auto sabotar.

Aí sim doenças mentais começam a aparecer, como a depressão, a ansiedade e outras doenças.

Tem jeito? Tem sim.

Eu dei dicas científicas incríveis e o público testou na hora. Uma delas, a meditação.

O autoconhecimento é mais importante que o desenvolvimento de novas habilidades.

Ser hábil e ignorante de si mesmo, pode ser fatal. Cuide de seu corpo, mente e espírito e depois, tire um novo diploma.

Acredite, não é o diploma que vai te livrar de se sentir um impostor.

Por Que Você Não Deve Fazer Só O Que Ama

Por Que Você Não Deve Fazer Só O Que Ama

O mundo está afobado com o discurso de faça o que você ama. As pessoas estão enlouquecidas em busca do que elas amam fazer e querem a todo custo encontrar essa fórmula para uma vida mágica em que se vive fazendo só o que se ama, deixando todas as coisas aborrecedoras para trás.

Eu acredito que a verdadeira transformação do mundo e da vida de cada um consiste em colocar mais amor em tudo o que fazemos. Em todos os momentos, em todas as atividades, em todas as situações. Nas legais e nas chatas, nas boas a nas ruins.

No dia a dia, muitas vezes somos obrigados a fazer coisas que não nos atraem: alguns não gostam das burocracias inevitáveis do trabalho, ou até mesmo sentem pavor de ter que lidar com um colega de trabalho que tem uma personalidade muito diferente da dele. Outros não gostam de limpar a casa, e há aqueles que não gostam de seguir determinada dieta, mas que necessitam por uma questão de saúde, não é?

E aí o mundo fica essa chatice: quando a pessoa não gosta de uma coisa, joga tudo pra cima. Fica todo mundo abrindo mão de qualquer coisa porque não era exatamente o que a pessoa queria, mas a vida não é assim!

Podemos até arrumar algum jeito de não fazer ou terceirizar algumas coisas que não gostamos, mas o fato é que sempre vão existir coisas que não gostamos de fazer e que vamos ter que fazer assim mesmo.

Eu não acredito que é possível viver fazendo só o que se ama, mas acredito que, sim, é possível colocar amor em tudo que fizermos. Podemos inserir pequenas missões no nosso dia a dia que vão nos ajudar a colocar esse amor em nosso cotidiano.

Então, que tal se em vez de ficarmos estressados, com raiva e nos lamentando por ter que fazer algo que não gostamos, se aprendêssemos a colocar amor em tudo que fazemos?

Você pode estar se perguntando: o que é fazer tudo com amor? Como eu posso aprender a viver assim? Existem muitas formas: o autoconhecimento, o florescer da espiritualidade, a melhoria da comunicação, o desenvolvimento da empatia, a percepção e cuidado do corpo, todas essas são formas de aprendizado do amor.

Vários são os caminhos, mas para fazer o que se ama, temos também que fazer o que não amamos tanto assim e ficar bem com isso. É preciso transformar o paradigma do “faça o que você ama”. É preciso consciência para entender que a chave da transformação é colocar amor em tudo o que se fizer, e não, perseguir insana e utopicamente uma vida em que só se faz o que se ama.

O código da minha vida sempre foi o amor, mas por alguns anos eu me vi perdida em meio a um trabalho que eu amava, mas que não me permitia viver minhas missões diárias e a colocar amor em tudo que eu fazia. Doeu, foi difícil, mas eu consegui voltar para dentro de mim novamente e me reconectar com a essência do fazer com amor.

Durante vários anos de pesquisa, trabalho e aprendizado profundo comigo mesma e com meus clientes, tive a oportunidade de entender quais missões cotidianas mais contribuíam para que as pessoas voltassem seus olhares para uma vida mais amorosa.

Com base em mais de 25 anos de experiência com o comportamento humano e em uma equação matemática criada por cientistas da universidade de University College London (UCL), eu agreguei outros elementos e criei uma experiência de desenvolvimento pessoal totalmente guiada pelo amor, chamada A Equação.

Depois de anos aplicando essa equação com meus clientes, eu entendi que quando eles começam a colocar pequenas missões de amor em prática, tudo começa a se transformar. O que antes aborrecia muito alguém, passa a não ter tanta importância. A pessoa começa a interagir com o mundo de outra maneira e pode até mudar de opinião e gostar do que achava que não gostava.

Eles aprendem a se aceitar, a se sentir bem na própria pele, ou com qualquer atividade que estejam fazendo. O corpo ganha mais vitalidade, energia e saúde. A mente fica calma e ganha clareza. O espírito começa a transborda amor por ele mesmo, pelo outro, pelo planeta.

O indivíduo faz, então, a sua parte na transformação do mundo, começando por ele mesmo.

Então fica o recado: o que cair no seu colo, faça com amor! Se você não consegue ainda ter o trabalho que você quer e você sabe que necessita continuar nele por algum tempo, faça com o amor o trabalho que você tem hoje.

Para te ajudar, sugiro seis missões de amor que você pode começar a colocar em prática na sua vida diariamente:

  • Cuide do seu corpo com carinho, ele é seu templo de morada nessa vida.
  • Sinta o momento presente. Busque estar presente nas suas atividades diárias. Sinta o sabor dos alimentos, sinta a água caindo no seu corpo durante o banho, deixe seu olfato se aguçar com o cheiro do café quentinho.
  • Pense no outro também. Faça o bem, ajude quem tá precisando. Se ofereça para fazer algo, ofereça seus ouvidos.
  • Seja curioso. Vá em busca do que te instiga, aprenda ou descubra algo novo todo dia que está além do seu campo profissional.
  • Valorize as relações. Telefone, envie mensagens ou flores. Passe um tempo de qualidade, além das questões cotidianas, com quem é importante para você.
  • Nunca passe um dia sem dedicar ao menos alguns minutos ao que faz seu coração feliz. Ouça sua música favorita, brinque com seu cachorro, pinte, desenhe, cozinhe.

Vamos mudar o mundo fazendo com amor!

Viver Sem Pressa

Viver Sem Pressa

Sempre que a gente exige demais da gente mesmo, voltamos aos antigos modos de pensar e reagir. Quando estamos muito cansados perdemos totalmente a perspectiva e controle. Reagimos de maneira excessiva às coisas mais simples, mais comuns e mais fáceis de resolver. Nos tornamos agressivos, frustrados e desanimamos facilmente.

Parece até meio paranoico. Sentimos que tem sempre alguém perseguindo, querendo nos enganar ou querendo tirar vantagem. Eu tenho a impressão que a fadiga, o cansaço mental, a vontade de parar e não conseguir, traz o pior das pessoas para fora. É como uma válvula de escape. Fica aquele apito irritante nos ouvidos dos outros e aquele vapor que não dá para enxergar nada pela frente.

É importante repensar o trabalho, as horas dedicadas, a escolha da profissão. Quando o ritmo de trabalho é alucinante e começamos a abrir mão das coisas mais serenas e mais gostosas da vida, como passear num parque, viajar para uma praia, conversar calmamente com seu amor, ver seu filho crescer, desenhar bichinhos sem nome, criar histórias para dormir, sonhar com o amanhã, está na hora de repensar a vida.

Está na hora de repensar as prioridades.

Quero me ver velhinha no colo de quem amo, fazendo um canteiro de flores, escrevendo para meus amigos, lembrando de histórias que dividi com pessoas que me amam de verdade. Para isso só existe uma saída. Viver de maneira abençoada, dividir gargalhadas e lágrimas e definitivamente trabalhar sem fazer com que o resultado seja uma carga pesada demais para carregar.

Não é preciso se esforçar para tirar férias, desde que ela seja apenas um momento de descanso e não de planos mirabolantes. Não é necessário se esforçar para dizer eu te amo. É só tirar um minutinho do dia e ligar para alguém que você acha que precisa ouvir esta declaração suave de vida.

Não acredito que fomos criados para viver correndo, comendo fast food, lutando por um espaço. Fomos criados para nos divertir, viver em comunidade e respeitar nossos próprios tempos e limites. Uma das necessidades mais urgentes desta geração é, sem dúvida aprender, a descansar, parar e rever o tempo que ainda resta.

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